Foi assim que o oceano invadiu a minha casa (2019)
Espetáculo bilíngue (LIBRAS e português)
O espetáculo solo “Foi assim que o oceano invadiu a minha casa” trata do amor imenso que existe entre mãe e filha e do laço forte, entre essas duas amigas inseparáveis, que nem a própria “morte” (ou o que se entende sobre ela) pode romper. Esta obra fala do dia em que houve este aparente rompimento, do dia do fim de tudo, trata do exato momento em que esta separação física e sempre inesperada aconteceu, mostra a impotência do ser humano perante o inevitável ciclo da vida. Fala sobre a dor mais profunda do mundo, sobre perder completamente a fé e resgatá-la de uma forma ainda mais potente. Fala sobre renascimento, força e gratidão. Este solo bilíngue (português e LIBRAS) é uma homenagem de Helena de Jorge Portela (atriz e pesquisadora em teatro com língua de sinais) à sua mãe, melhor amiga e parceira de trabalho Claudete Pereira Jorge, grande atriz paranaense.
O espetáculo recebeu 3 indicações ao Prêmio Troféu Gralha Azul 2019, nas categorias Melhor Espetáculo, Direção (Maíra Lour) e Melhor Atriz (Helena de Jorge Portela).
SINOPSE
Uma história sobre duas atrizes, que em uma tarde como qualquer outra, tiveram suas vidas separadas pelo mar. O mar que carrega o luto e a dor. Um espetáculo solo que tenta agarrar o tempo com as mãos. Mãe e filha à deriva no oceano. “Se você me desse mais um segundo…” O que você faria se tivesse mais tempo? A vida não tem ensaio.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e Atuação Helena de Jorge Portela
Direção Maíra Lour
Direção de Produção Michele Menezes
Trilha Original e Desenho de Som Alvaro Antonio
Iluminação Beto Bruel
Operação de Luz Lucri Reggiani
Cenário Guenia Lemos
Figurino Val Salles
Interlocução Artística – Direção de Movimento Kátia Drumond
Orientação Dramatúrgica Camila Bauer
Treinamento de Voz Babaya
Supervisão em Libras Talita Sharon Machado Simões, Peterson Simões e Lais Ribeiro Guebur
Produção executiva Gabriela Berbert
Realização Súbita Companhia de Teatro